Nem dificuldade em retomar a liderança, nem os desfalques tiraram a vontade do time de juniores do Flamengo de vencer o Tigres na manhã deste domingo, na Gávea. Mesmo jogando sem muitos titulares e precisando de uma combinação de resultados para manter-se na briga pelo título da Taça Guanabara, os rubro-negros atropelaram a equipe de Xerém por 5 a 1. Os gols foram de Saba (2), Lucas (2) e Paquetá.
A expectativa era de que a partida fosse equilibrada. Afinal, o Flamengo estava em campo com uma equipe mista, e o adversário era nada mais nada menos do que o atual campeão carioca da categoria. Mas, com muito empenho e provando a força de seu elenco, o time do técnico Armênio Moura fez valer o mando de campo e não deu chances ao Tigres.
O meio-campista Saba, retornando de lesão, foi um dos destaques da partida. Ele ficou de fora das duas últimas rodadas, mas contra o Tigres balançou as redes duas vezes. Na etapa final, o atacante Lucas ganhou uma oportunidade no lugar de Dudu e não decepcionou. Também fez dois gols na goleada, que foi completada com Paquetá.
"Nosso time jogou bastante desfalcado, tive que improvisar um zagueiro na lateral-esquerda, mas fomos muito bem. A equipe lutou bastante, fez um bom jogo e conseguiu um ótimo resultado", explicou o técnico Armênio Moura.
Na torcida
O Flamengo jogou com Marcelo Carné, Leo, Michel, Marlon e Christianno; Luiz Antônio, João Vitor, Guilherme e Saba; Paquetá e Dudu (Lucas). À tarde, todos estes jogadores terão mais um importante compromisso: torcer contra Fluminense e Vasco. A duas rodadas do fim da Taça Guanabara, a equipe está em primeiro lugar da competição, com 29 pontos e um jogo a mais do que os rivais.
O Fluminense tem o mesmo número de pontos, e o Vasco está com 28, mas ambos ainda jogam neste sábado. O Botafogo venceu o Volta Redonda e tem 29. O Tricolor pega o Madureira, fora de casa, e a equipe cruzmaltina recebe o Americano, em São Januário.
sábado, 3 de abril de 2010
Entrevista com Carlyle, a nova aposta da base
Brasília é a capital da esperança, e é de lá que vem a mais nova aposta das categorias de base do Flamengo. Aos 19 anos e depois de se destacar com a camisa do CFZ-DF, Carlyle sonha com um futuro de sucesso na Gávea. Na última semana, ele participou de sua primeira partida com o time profissional, na capital federal, e foi muito bem, marcando um gol na vitória por 3 a 0 sobre o Brasília FC.
Vindo do clube fundado por Zico, ele espera chegar o mais perto possível do que o Galinho fez vestindo o manto sagrado. Para isso, já sabe o que precisa fazer: trabalhar, trabalhar e trabalhar. Em entrevista ao site oficial do Flamengo, Carlyle falou sobre o início de sua carreira, a chegada ao clube e se apresentou à Nação Rubro-Negra.
Confira a íntegra deste bate-papo:
Site Oficial do Flamengo: Como você começou sua carreira?
Carlyle: Eu jogava na minha cidade, São Luis de Montes Belos, em Goiás. De lá, fui para São Paulo, onde joguei no Campinas e no Limoeiro. Depois, acertei com o CFZ, de Brasília, e lá já cheguei a jogar como profissional.
Site: Foi no CFZ que você viveu sua melhor fase, inclusive, marcando duas vezes contra o Flamengo na Copa São Paulo. Aquele foi o jogo mais importante da sua vida?
Carlyle: Foi o jogo mais importante, sem dúvida. Foi graças àquele jogo que eu estou aqui hoje, realizando meu sonho de vestir a camisa do Flamengo. O time todo era forte e foi muito bem. Graças a Deus, eu fiz os dois gols e tive uma boa atuação.
Site: O que você tem a falar sobre a parceria que o CFZ fez com o Flamengo?
Carlyle: Não conheço bem o CFZ do Rio. Treinei lá apenas algumas vezes e não sei como o Flamengo irá lidar com isso. Mas acredito que seja uma ótima para todos os envolvidos. Estou aqui hoje e, lá em Brasília, temos outros jogadores muito bons, também buscando uma oportunidade. Quem sabe com essa parceria eles também não consigam chegar ao Flamengo? Além disso, o Zico é um cara especial e que pode ajudar sempre.
Site: Como está a sua vida nestes primeiros meses de Flamengo?
Carlyle: Estou muito feliz. Tive algumas oportunidades de jogar e fui muito bem recebido. Todo mundo me tratou muito bem, sem exceções. Desde os jogadores aos dirigentes. Fui super bem tratado e espero retribuir esse carinho.
Site: E a adaptação ao Rio de Janeiro está sendo boa?
Carlyle: Melhor impossível. O Rio é uma cidade maravilhosa, como todos falam. Estou morando sozinho, no Recreio, e estou muito feliz aqui.
Site: Logo no seu primeiro jogo como profissional do Flamengo você voltou a Brasília e foi ovacionado por lá. Esperava tanto carinho?
Carlyle: De jeito nenhum. Me pegaram de surpresa. Nem sei quem fez aquela festa toda no aeroporto. No estádio, cantaram meu nome. Foi uma sensação muito gostosa.
Site: Dentro de campo, você entrou, jogou bem e ainda fez um gol. Poderia ser melhor?
Carlyle: Foi bom demais, mas, mesmo que eu entrasse só três minutos e tocasse uma vez na bola, já estaria super contente. Felizmente, consegui entrar bem, fiz um gol e acho que fui bem na partida.
Site: Como o Carlyle gosta de jogar? No meio, no ataque ou pelas pontas?
Carlyle: Eu gosto de fazer gols. Jogo tanto no meio como no ataque, como o Renato Augusto, por exemplo. Gosto de chegar de trás, finalizando. Chuto bastante para o gol, tanto de fora como de dento da área.
Site: O que você tem a dizer à torcida do Flamengo, que já está começando a te conhecer e espera ver em você um grande jogador?
Carlyle: Acima de tudo, o torcedor pode ter certeza de que vou fazer o meu melhor para honrar essa camisa, que visto com muita felicidade. Sei que não vou ser como o Zico já foi um dia, mas sonho em chegar o mais próximo dele possível. Vou trabalhar muito para isso. Quero ser um ídolo do Flamengo.
Fonte: Agência Fla
Vindo do clube fundado por Zico, ele espera chegar o mais perto possível do que o Galinho fez vestindo o manto sagrado. Para isso, já sabe o que precisa fazer: trabalhar, trabalhar e trabalhar. Em entrevista ao site oficial do Flamengo, Carlyle falou sobre o início de sua carreira, a chegada ao clube e se apresentou à Nação Rubro-Negra.
Confira a íntegra deste bate-papo:
Site Oficial do Flamengo: Como você começou sua carreira?
Carlyle: Eu jogava na minha cidade, São Luis de Montes Belos, em Goiás. De lá, fui para São Paulo, onde joguei no Campinas e no Limoeiro. Depois, acertei com o CFZ, de Brasília, e lá já cheguei a jogar como profissional.
Site: Foi no CFZ que você viveu sua melhor fase, inclusive, marcando duas vezes contra o Flamengo na Copa São Paulo. Aquele foi o jogo mais importante da sua vida?
Carlyle: Foi o jogo mais importante, sem dúvida. Foi graças àquele jogo que eu estou aqui hoje, realizando meu sonho de vestir a camisa do Flamengo. O time todo era forte e foi muito bem. Graças a Deus, eu fiz os dois gols e tive uma boa atuação.
Site: O que você tem a falar sobre a parceria que o CFZ fez com o Flamengo?
Carlyle: Não conheço bem o CFZ do Rio. Treinei lá apenas algumas vezes e não sei como o Flamengo irá lidar com isso. Mas acredito que seja uma ótima para todos os envolvidos. Estou aqui hoje e, lá em Brasília, temos outros jogadores muito bons, também buscando uma oportunidade. Quem sabe com essa parceria eles também não consigam chegar ao Flamengo? Além disso, o Zico é um cara especial e que pode ajudar sempre.
Site: Como está a sua vida nestes primeiros meses de Flamengo?
Carlyle: Estou muito feliz. Tive algumas oportunidades de jogar e fui muito bem recebido. Todo mundo me tratou muito bem, sem exceções. Desde os jogadores aos dirigentes. Fui super bem tratado e espero retribuir esse carinho.
Site: E a adaptação ao Rio de Janeiro está sendo boa?
Carlyle: Melhor impossível. O Rio é uma cidade maravilhosa, como todos falam. Estou morando sozinho, no Recreio, e estou muito feliz aqui.
Site: Logo no seu primeiro jogo como profissional do Flamengo você voltou a Brasília e foi ovacionado por lá. Esperava tanto carinho?
Carlyle: De jeito nenhum. Me pegaram de surpresa. Nem sei quem fez aquela festa toda no aeroporto. No estádio, cantaram meu nome. Foi uma sensação muito gostosa.
Site: Dentro de campo, você entrou, jogou bem e ainda fez um gol. Poderia ser melhor?
Carlyle: Foi bom demais, mas, mesmo que eu entrasse só três minutos e tocasse uma vez na bola, já estaria super contente. Felizmente, consegui entrar bem, fiz um gol e acho que fui bem na partida.
Site: Como o Carlyle gosta de jogar? No meio, no ataque ou pelas pontas?
Carlyle: Eu gosto de fazer gols. Jogo tanto no meio como no ataque, como o Renato Augusto, por exemplo. Gosto de chegar de trás, finalizando. Chuto bastante para o gol, tanto de fora como de dento da área.
Site: O que você tem a dizer à torcida do Flamengo, que já está começando a te conhecer e espera ver em você um grande jogador?
Carlyle: Acima de tudo, o torcedor pode ter certeza de que vou fazer o meu melhor para honrar essa camisa, que visto com muita felicidade. Sei que não vou ser como o Zico já foi um dia, mas sonho em chegar o mais próximo dele possível. Vou trabalhar muito para isso. Quero ser um ídolo do Flamengo.
Fonte: Agência Fla
Esperança nos gols de Dudu
Na Copa São Paulo, Diego Maurício ficou de fora por ter sido convocado para Seleção Brasileira Sub-20. Mas, o torcedor rubro-negro nem percebeu a ausência de seu principal artilheiro. Dudu o substituiu à altura, marcou muitos gols e foi elogiado por todos que acompanharam a competição. Agora, na reta final da Taça Guanabara, Diego volta à equipe canarinho e Dudu tem mais uma chance para brilhar.
Humilde, o jogador revela ter sim boas recordações da Copinha, mas afirma que trocaria os bons jogos e os gols pelo título.
"Fui um grande destaque da competição graças aos meus companheiros, que me apoiavam sempre quando precisei dentro de campo. Mas, poderia ter sido melhor. Sei do meu potencial e sei que poderia ter ajudado ainda mais o time, para chegarmos às finais", disse o atacante.
Apesar de estar no lugar de Diego Maurício na equipe titular do sub-20 rubro-negro, Dudu garante que o relacionamento com o companheiro é o melhor possível e afirma ainda que é possível que os dois joguem juntos.
"O Diego é um amigo fora de campo, e podemos jogar juntos também. Sempre que treinamos juntos, acaba saindo tudo certo, com um ajudando o outro. Não teria problema em jogar ao lado dele", observou.
Amor pelo Fla - Dona Maria Lucia e seu Antônio. Estes são dois dos grandes responsáveis pelo sucesso na carreira de Dudu. O jogador começou a jogar futebol ainda menino, com seis anos, no Santo André. Aos 10, ele saiu da cidade e foi para Guararapes, onde disputou um torneio amador em que se destacou. De lá para o Flamengo, foi questão de tempo. E de coragem.
"Me dei bem nesse torneio, e alguns olheiros gostaram de mim. O Barueri e o São Caetano já queriam me contratar, mas recusei quando um empresário disse que me levaria para fazer um teste no Flamengo. Vim, fiz e graças a Deus estou até hoje aqui", contou.
Inspiração no Imperador - Para manter o sucesso das categorias de base no profissional em breve, Dudu já sabe em quem se inspirar: Adriano. O Imperador é o grande espelho do jogador, que tem um estilo de jogo parecido com o do camisa 10 da Gávea.
"Gosto muito do Adriano. Sou fã dele, até por achar que tenho um jeito de jogar parecido com ele. Chuto bastante de fora da área, jogo muito com o corpo e tento fazer muitos gols", analisou.
Fonte: Agência Fla
Humilde, o jogador revela ter sim boas recordações da Copinha, mas afirma que trocaria os bons jogos e os gols pelo título.
"Fui um grande destaque da competição graças aos meus companheiros, que me apoiavam sempre quando precisei dentro de campo. Mas, poderia ter sido melhor. Sei do meu potencial e sei que poderia ter ajudado ainda mais o time, para chegarmos às finais", disse o atacante.
Apesar de estar no lugar de Diego Maurício na equipe titular do sub-20 rubro-negro, Dudu garante que o relacionamento com o companheiro é o melhor possível e afirma ainda que é possível que os dois joguem juntos.
"O Diego é um amigo fora de campo, e podemos jogar juntos também. Sempre que treinamos juntos, acaba saindo tudo certo, com um ajudando o outro. Não teria problema em jogar ao lado dele", observou.
Amor pelo Fla - Dona Maria Lucia e seu Antônio. Estes são dois dos grandes responsáveis pelo sucesso na carreira de Dudu. O jogador começou a jogar futebol ainda menino, com seis anos, no Santo André. Aos 10, ele saiu da cidade e foi para Guararapes, onde disputou um torneio amador em que se destacou. De lá para o Flamengo, foi questão de tempo. E de coragem.
"Me dei bem nesse torneio, e alguns olheiros gostaram de mim. O Barueri e o São Caetano já queriam me contratar, mas recusei quando um empresário disse que me levaria para fazer um teste no Flamengo. Vim, fiz e graças a Deus estou até hoje aqui", contou.
Inspiração no Imperador - Para manter o sucesso das categorias de base no profissional em breve, Dudu já sabe em quem se inspirar: Adriano. O Imperador é o grande espelho do jogador, que tem um estilo de jogo parecido com o do camisa 10 da Gávea.
"Gosto muito do Adriano. Sou fã dele, até por achar que tenho um jeito de jogar parecido com ele. Chuto bastante de fora da área, jogo muito com o corpo e tento fazer muitos gols", analisou.
Fonte: Agência Fla
Assinar:
Comentários (Atom)
